Um segredo guardado há cinco décadas agora faz parte do cotidiano dos Rosa: o café feito de pinhão. A ideia foi da avó de Silvino de Liz Rosa e a produção é feita em Painel, na Serra catarinense, com a colheita feita nas araucárias que cercam a morada da família.
Adriana conta que começou a produzir a bebida em abril deste ano, no início da safra da pinha. A moradora explica que, para o preparo, primeiro é necessário cozinhar o pinhão, descascá-lo e cortá-lo em pedaços. Na sequência, vai para o processo de torra, onde fica de 20 a 30 minutos no forno.
Depois de torrado, ele é retirado da forma e moído em uma máquina junto com açúcar mascavo, que dá a cor mais escurecida ao pó. O pinhão ainda precisa passar pelo liquidificador, que é o último processo. Já moído, ele está pronto para virar café.
Além do cheiro, outro diferencial citado por Adriana é o sabor, que agradou quem já experimentou o produto. O experimento foi levado ao seminário da colheita do pinhão, em abril, e os comentários das 100 pessoas que provaram foram positivos.
— Disseram que tem um sabor exclusivo de pinhão assado na chapa. Além disso, é um café diferente, sem cafeína e natural — destaca.
A ideia da família é começar a vender o produto a partir do ano que vem. O já denominado Café Araucária deve custar de R$ 40 a R$ 50.



